Um relatório recente alega que a Spotify utiliza “artistas fantasma” para preencher playlists e reduzir custos com royalties.
Segundo Liz Pelly, na Harper’s Magazine, cerca de 20 compositores criaram músicas para mais de 500 artistas fictícios, com milhões de streams em géneros como ambient, clássico e lo-fi hip-hop.
A investigação aponta que a plataforma colabora com produtoras e promove estas faixas, aumentando os streams de música mais barata.
Pelly alerta que estas práticas ameaçam artistas ao limitar o acesso a playlists lucrativas, levantando preocupações sobre o impacto na relação entre ouvinte e criador num futuro cada vez mais automatizado.