O Spotify está a planear rever a sua estrutura de royalties, o que resultará em pagamentos mais baixos para artistas com menos reproduções. A nova estrutura inclui um limiar mínimo de 1000 reproduções por faixa para se qualificar para um pagamento. Prevê-se que este plano de royalties atualizado seja implementado nos primeiros meses do próximo ano.
De acordo com a Billboard, o Spotify deixará de atribuir royalties a faixas que anteriormente recebiam 0,5% do pool de royalties do Spotify. Esta mudança terá impacto em artistas que não geram um número significativo de reproduções, assim como naqueles que foram acusados de atividade fraudulenta ou que fazem upload de ruído ou sons da natureza.
Os fundos que anteriormente eram alocados a estas faixas menos populares serão agora redistribuídos através do pool de royalties Streamshare do Spotify, beneficiando assim músicas mais populares na plataforma. Esta medida visa resolver o problema de faixas que ganham menos de cinco cêntimos por mês em média.
No entanto, existem preocupações dentro da indústria musical. A United Musicians and Allied Workers criticou o Spotify pelas alterações propostas, afirmando que estas beneficiarão principalmente artistas de primeira linha e tornarão o streaming mais difícil para músicos novos. A Future of Music Coalition também observou que estas alterações se afastam da promessa inicial do Spotify de oferecer um campo de jogo equilibrado para todas as faixas.
Os detalhes sobre como o Spotify calculará os royalties sob a nova estrutura permanecem pouco claros. A empresa irá negociar novos acordos com a maioria das editoras e distribuidoras antes de implementar o plano.